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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A verdadeira felicidade. Como encontra-la?


De acordo com um importante dicionário da língua portuguesa, felicidade (lat felicitate no latim) ó o estado de quem é,ou está feliz, que por sua vez significa ventura, Bem-estar, contentamento, bom resultado, ou bom êxito. 


Zoroastro, místico que teria vivido por volta do século VII a.C. no atual Irã, criou uma doutrina religiosa, o zoroastrismo, que se baseava numa luta eterna entre o bem e o mal. O bem incluiria tudo o que fosse agradável ao homem: beleza, justiça, saúde, felicidade etc. No final dos tempos, haveria a vitória definitiva do bem. A missão dos homens seria a de procurar apressar essa vitória final, através de uma conduta individual correta obteriam a felicidade definitiva.


A felicidade é também, o tema central do budismo, doutrina religiosa criada na Índia por Sidarta Gautama por volta do século VI a.C. Para o budismo, a felicidade é a liberação do sofrimento, liberação esta obtida através do Nobre Caminho Óctuplo. Segundo o ensinamento budista, a suprema felicidade só é obtida pela superação do desejo em todas as suas formas. Um dos grandes mestres contemporâneos do budismo, o Dalai Lama Tenzin Gyatso, diz que a felicidade é uma questão de treinamento mental.
Mahavira, um filósofo indiano contemporâneo de Sidarta Gautama, enfatizou a importância da não violência como meio de se atingir a felicidade plena. Sua doutrina perdurou sob o nome de jainismo[3].
Para o filosófo grego Aristóteles, que viveu no século IV a.C., a felicidade estaria no equilíbrio, na harmonia[4].
Epicuro, filósofo grego que viveu nos séculos IV e III a.C., defendia que a melhor maneira de alcançar a felicidade é através da satisfação dos desejos de uma forma equilibrada, que não perturbe a tranquilidade do indivíduo[5].
Pirro de Élis, filósofo grego contemporâneo de Epicuro, também advogava que a felicidade residia na tranquilidade, porém divergia quanto à forma de se alcançar a tranquilidade. Segundo Pirro, a tranquilidade viria do reconhecimento da impossibilidade de se fazer um julgamento válido sobre a realidade do mundo. Tal reconhecimento livraria a mente das inquietações e geraria tranquilidade. Este tipo de pensamente é, historicamente, relacionado à escola filosófica do ceticismo
No geral, entende-se que a felicidade não é uma condição permanente, e sim o sentimento de contentamento circunstancial, portanto não depende unicamente das aspirações do indivíduo.
Na contra-mão de todos esses conceitos, a felicidade segundo Jesus Cristo, não está associada à realização pessoal, mesmo que momentânea, e sim na aceitação e convicção de valores, como o amor ao próximo e a compaixão, além da resignação, obstinação e abnegação, descritos no texto conhecido como "Sermão da Montanha", ou "As bem-aventuranças"(Mt 05:01-11). Os mandamentos, conselhos e orientações nesse sentido, estão por todo novo testamento, especialmente no livro de Atos dos Apóstolos, onde os homens que aprenderam com o próprio Cristo, nos transmitem seus ensinamentos(Atos 20:35). 

Em resumo, o caminho da felicidade, mostrado pelo Senhor Jesus, não indica momentos de realização ou satisfação momentâneos, e sim o conjunto de ações e condutas que nos levam a cumprir seu principal mandamento- Ama ao teu próximo como á ti mesmo- Tendo como recompensa a garantia de uma vida abundante na eternidade prometida por ele- A verdadeira felicidade.  



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